terça-feira, janeiro 31, 2006

Sofia Poulain

Quem já reparou que aquelas coisinhas que sustentam o oculos no nariz paracem com um buraco de nariz? Hein?

Elisabethkirche

SHE SAID THAT LONELY PEOPLE HAVE ALUCINATIONS WITH ANTS.
SHE SAID IT.



because they are always in groups.







Elisabethkirche

No parque de diversões, na janela do prédio.
A linha do trem faz muito barulho. Todas as lembranças vêm à tona. As boas passam pelas ruins. As memórias ruins passam pelas boas. Sobreposições, reentrâncias, brechas. Angústia e medo. O trem se aproxima mas não chega. Não passa. O som perturba e talvez por isso, aumente. A infância, parece, perturbar.

As memórias boas parecem culpar.

A vontade de deitar foi minhas mas encorajada por outros.

Choque e medo de não ouvir. Saiba sempre a localização do inimigo. Ver acompanhado e ouvir sozinho.

Cada interpretação com seu espectador;
cada espectador com seu sentido;
cada sentido no seu momento.

sábado, janeiro 28, 2006

Pollyanna Hardcore

Desde pequena eu fui a esquisita."A menina magrelinha que usava um tampao no olho" (explico:mega-estrabica,eu tinha que usar tampoes nos olhos,cada dia em um,para que os dois olhos trabalhassem da mesma maneira,e assim eu nao perdesse a visao de um deles.minha mae jamais sabera o quanto eu sou grata por ter me obrigado a isso). Era a estranha da familia,da escola,da rua...E as pessoas apontavam,as crianças diziam coisas,que graças a minha excelente memoria seletiva nao me lembro.E sempre foi muito dificil ser diferente.Eu nao tive uma Barbie.Eu nunca fui loira.Tive cabelao ate os 18,depois nunca mais.E como era timida,Senhor!!!!Acho que, na verdade, sempre esperei o pior das pessoas.Porque muitas vezes era so o que elas tinham pra me dar mesmo.E durante muito tempo a vida foi assim,eu sofrendo muito por ser quem eu era(sou).Ate o momento que eu descobri.Que eu sou diferente mesmo,tive experiencias que poucas pessoas tiveram.E elas me fizeram "Pollyanna Hardcore".E,com o tempo,a gente aprende a lidar com elas,ate com as dolorosas.E,hoje,ainda sofrendo um pouco com algumas experiencias recentes e outras nem tanto,entendo que foram elas que me transformaram em quem eu sou.E que,a gente aprende com tudo,mesmo.

quinta-feira, janeiro 26, 2006

Holly Golightly

Quando era pequena, descobri que a porta da frente do ônibus escolar abria ao mesmo tempo que a porta de trás. Resolvendo o problema do tédio numa escola nova, numa cidade nova, saía pela porta da frente, junto com as outras crianças que naquela meleca de escola estudavam, e entrava pela de trás, saindo novamente com as crianças que estudavam numa escola ao lado de um parque. Assim, as manhãs eram mais divertidas. Sonecas debaixo de árvores, lanche na hora que desse fome, e voltava para casa no horário habitual, sem tarefa de casa.
Claro que não durou mais que 4 dias, pois a direçao percebeu e meus pais foram avisados, mas a questão não era essa. Onde está essa garotinha que resolvia os problemas? Porque hoje ao invés de ir para o parque, eu vou para o vale de lágrimas, e elas nunca param.
Porque eu choro? Que machucado é esse que tem aqui dentro que nunca sara... e que abre por qualquer coisinha?

Holly Golightly

Pipoca levemente salgada e doce. Sente prazer ao comê-las. Pensa que, hoje em dia, com dinheiro, poderia ter muito prazer. Pensa em sexo. Pondera pagar para ter prazer, pagar para gozar. Porque não? Afinal, os homens andam tão chatos, e é tão difícil se relacionar. Necessita de entrega, e esse lance de entrega, de sistema delivery "entregamos de mão beijada na sua casa" não é do seu feitio. Queria algo fácil. Ela liga, ele chega, executa o que tem que executar, ela mooooorre de prazer, ele se vai, e se ela tiver vontade outra vez, liga.
Liga. Ele está ali, diante dela. Toma a iniciativa para o primeiro contato e ... ele executa o que deveria executar...e ela não gosta. Pensa que logo vai melhorar mais esse logo não chega. Ele é atraente, mas não consegue fazê-la sentir prazer. como eles não tem o tal relacionamento, que exige o tal sistema delivery, ela deixa-o na cama. Ele fica ali, estático, não conseguindo fazer nada além disso.
Do banheiro, xinga alto:
- Merda de vibrador!
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Elisabethkirche

what do i worth?

terça-feira, janeiro 24, 2006

Pollyanna Hardcore

Menos Hard...Muito menos hard...Acho que inaugurando uma fase tranquila.Muito mais tranquila.Não sei ainda,mas talvez seja o momento de começar a perdoar.Sim,veja bem,começar.Esse e um processo longo.E doloroso,as vezes.E,puta que pariu,como a fila do perdao ta comprida!!!Como foi acumulando tanta coisa!!!!Tanto bibelo na estante!!!(E,convenhamos,bibelo,alem de ser meio brega,nao tem muita utilidade!!!).Ok,comecemos os trabalhos.Ja nao sei mais se perdoar...hum,talvez seja muito...desculpar talvez,acho que ja ta de bom tamanho...

segunda-feira, janeiro 23, 2006

Elisabethkirche

já que sofia não tem memoria,

"players only love you when they're playing"

e é tudo o que posso dizer de tudo aquilo porque eu vivo. - ou sobrevivo??

Elisabethkirche

eu sinto muito.

ouvi tudo diretamente da boca do capeta.

pegando fogo. ardendo em febre. mas dizendo a verdade.

houve verdade nada mais que verdade. inclusive o aviso de que ela viria.

eu sinto assim mas não sinto assado.

é meio dorflex.

Sofia Polain

Eu conheço a diaba ruiva enviada do capeta pra instalar o apocalipse na terra! Resumindo, ela é a filha da Baaaaabilon e, por incrivel que pareça, amiga da filha de Jah. Ying Yang total.

domingo, janeiro 22, 2006

SOFIA

- Eu tava falando com a fulana, né? Aí a duda pinguim entrou no msn.
- Duda pinguim? Porque duda pinguim? O apelido dela é pinguim?
- Sei lá.... pode ser o sobrenome também...
- Ou será que ela queria ter um pinguim de estimação....
- Não sei... será q ela queria ser um pinguim?
- Será que ela tem uma coleção de pinguins de geladeira?
- Será q ela tem uma tara por pinguins?!
- Será q ela tem um irmão pinguim?
- Bom, eu sei que ela tem uma irmão veado.
- Preconceituosa...
- Não mude assunto. Será que ela tem uma fantasia de pinguim?
- Será q ela JÁ FOI a uma festa a fantasia vestida de pinguim?
- Será q ela quer dar pra alguém vestida de pinguim?!
- Putz! Será que ela foi um pinguim na encarnação passada?!!
- Será que ela quer ser um pinguim na próxima?!!
- Será q ela anda que nem um pinguim? Eu nunca reparei.
- Eu também não... Mas diga aí. O Que a pinguim falou?
- A duda, codinome não beija-flor, mas pinguim (!!) disse que........

quinta-feira, janeiro 19, 2006

Elisabethkirche

meu carrinho estava cheio. mas as grades derreteram e todas as minhas compras foram lama abaixo. "Vc nao vê q o q mantem um relacionamento duradouro é justamente a amizade entre ambas as partes? Pq um dia os segredos e misterios q vc descobre no outro a cada momento irá se acabar um dia, e quando esse dia chegar o q irá sobrar pra manter a relação? Não seria a amizade q poderia manter os dois juntos?" e choveu. e lavou a lama. e as minhas compras....

Elisabethkirche

assim como ontem, o sofá estava um pouco escuro e gelado. assim como o sofá, o seu beijo estava embaixo de um travesseiro. assim como o seu travesseiro, as minhas coxas ainda estavam babadas. assim como as minhas coxas, os meus peitos continuam roxos. assim como os meus roxos, tudo é passageiro.

Elisabethkirche

as unhas vermelhas ainda frescas coçando as costas sardentas que transpiram o sexo mais gostoso mexem de forma a cegar os olhos castanhos com a incidência de luz da placa que o ex-futuro-noivo deu ao perceber que as unhas vermelhas secavam para coçar outras costas. passeando pelo ombro elas descem ainda muito derretidas e geladas escorregando de unhas para peles dos dedos apertando sem dor os bíceps que começavam a se contrair para colocá-la no colo num só impulso e morder-lhe o pescoço. ela sente tudo. mas só quando deixam.

Elisabethkirche

o telefone tem tocado mais do que esperado e até mesmo desejado.
o passeio veio por si só até elas como uma bola de sorvete vem em direção a sua boca. daquelas que se espalham e te melam a cara toda, sabe?
aí ela veio com um papinho furado de que agora chega, de que já está bem, de que já se superou.

(eu mesma perderia o tesão, mas enfim...)

dois ou três dias depois a cesta estava novamente vazia, o telefone parou de tocar e o namoro voltou de vento em polpa.

mas claro que nesses dias conturbados quando os carros correm dela, quando o vento sopra pelas costas bagunçando aquela franjinha chata que secou errada e você com muito sacrifício conseguiu neste exato momento pô-la para dentro do cabelo de forma que não mais te incomodasse ou como aquele beijo que você deu só pra provocar ciúmes que mantem os olhos abertos e a atenção tão dispersa que você mal abre a boca ou mexe a língua - situação dentista, diria.......
bom, sem viajar muito, continuando...
(mas claro que nesses dias conturbados...)
(...) tudo parece meio irritante e meio sombrio.

meio... TPM, sabe?

segunda-feira, janeiro 16, 2006

Holly Golightly

Qual é? ! Que papo é esse de não me importo, de comportamento social...?
Vai encher o saco de outro, cacete!!!!!!!! Quer mentir pra quem? Eu sei que você me adora...tá provado, nos seus gestos, olhares, você me ama loucamente e eu adoro saber disso! E dessa vez, quem ficou frágil, poroso e quebradiço foi você, por que negar que se importa só me mostra o quanto você se importa...e se importa tanto que se desespera e faz de tudo para eu acreditar que não se importa... se lascou...porque eu vi nos seus olhos, ouvi na sua voz e tenho a escritura: Seu coração é o meu novo lar!
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Pollyanna Hardcore

Sábado.Ela finalmente encontra o camafeu.Nem ela entende porque o queria tanto.Mas ela está tão feliz...Se sente meio anos 40.E percebe que é uma mocinha Sex and the City.Gosta de boas coisas.De comer bem (hoje almoçou filé ao molho de geléia de morangos com risoto de alho poró e champignons).De se vetir bem.De ler coisas boas (mas porcaria também vale,rs).E de ouvir seus cds nem tão baratos (está numa fase scissors sisters).
Decide que hoje coloca pra fora um reflexo do que tá rolando dentro.Uma mocinha Sex and the City.Bonita,cheirosa,exuberante,extravagante.E vai fazer sucesso.Ela realmente tá podendo com aquele batom vermelho.E o camafeu,lógico.Sai,encontra pessoas,elas elogiam o visual dela.Toma aquela bebidinha verde que gosta tanto.Ok,topa ir pra festinha já meio bêbada.As pessoas mais interessantes são os amigos.E Ela descobriu que os amigos devem ser apenas isso,amigos.Sob a pena de se descobrir,em uma tentativa de se tornar outra coisa,que nunca houve amizade ali.Podia haver qualquer coisa,mas amizade não...Ela dá mais uma olhada nas pessoas.Nada.Decide ir embora,antes de se perder em alguma boca inadequada ali.E vai,assim,meio trôpega.As ladies sabem a hora de ir.Mal sabe ela que o domingo vai ser um lindo dia de céu azul...Na verdade,a vida é boa.

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domingo, janeiro 15, 2006

Holly Golightly

Adoro viagens, principalmente as internacionais. É uma ótima oportunidade de sumir. Você anda na rua e pode fazer, falar, usar, ir...sem o risco de ser julgado. Ninguém te conhece mesmo! Você adentra outra dimensão; a das suas escolhas.
Amo andar na rua assim: sozinha, com o necessário na bolsa, e com 0,1% de chance de encontrar alguém conhecido.
Acordei pensando nisso, e resolvi tentar, mesmo na minha cidade. Desliguei os telefones e fui almoçar. Feliz, com o meu vestidinho de morangos e meu anel de maça, afinal, posso ser um hortifruti porque estou na dimensão das viagens internacionais.
Sentei e pedi o meu rizzoto de frutos do mar. A garçonete me esclarece que é um prato recomendado para duas pessoas. Brinco dizendo a mais pura verdade:
- Vou dividir comigo! Me trouxe para almoçar, e é o nosso primeiro encontro. Quero que tudo esteja delicioso. Quem sabe dá em namoro?!
Ela anota o pedido... e depois de algum tempo lá vem ela, a panelinha laranja, cheia do mais delicioso rizzoto de frutos do mar, junto da melhor coisa para acompanhá-la: ela era só minha.
Comemos com calma, conversamos pouco, mas percebi trocas de olhares apaixonados. Eu e mim mesma, feliz, bem-alimentada, frutal. Acho que vai dar em namoro!
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sexta-feira, janeiro 13, 2006

pollyanna hardcore

Explico.Nao nasci Pollyanna Hardcore.Mas sempre fui pollyanna.Assim mesmo.Com muitas letras,exagerada mesmo.Superlativa.Na minha cabeça,no meu coração.Quem leu o livro sabe.Tava tudo uma merda,mas a dita cuja via um lado bom.Ganhou muletas de Natal em vez da boneca querida.Mas ficou feliz porque não precisava das muletas.Ela sempre conseguia ver um misero raio de sol que fosse,por entre as nuvens.E eu sou Pollyanna.Mesmo.Até demais.Pra mim e pros outros.Voce quer ver os 2431 lados diferentes de uma questão???Converse comigo!Pelo menos em algum momento eu vou conseguir te convencer que pelo menos um deles é legal,e que nem tudo pode ser tão ruim assim... Até levar um pé no dia de Natal...Opa,nessa estoria nao tem lado bom nenhum...Desculpa,mas me respeita!!!!Acho que vem daí o hardcore,porque a vida pode ser dura sim...Mesmo assim,eu sou Pollyanna.Mas to cansada de ser pra qualquer um!!!!!!!!!!!!!

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Holly Golightly

Acorda com o coração disparado. Olha no relógio: 6:45 am.
- Puta que o pariu! Acordar às 6:45 da matina no domingo e por livre e espontânea vontade é masoquismo!
Única conclusão realista da última semana.
A bexiga a perta. Vai até o banheiro. O xixi não sai.
- Puta que o pariu, again! Odeio quando o xixi não sai!
Aquela sensação de que está sendo vigiada a perssegue, e nessas condições, não consegue fazer xixi. Fica pensando, já que está sendo observada, como gostaria de ser vista fazendo xixi... acerta a postura, alinha as pernas, faz um olhar natural, e pensa:
- Tenho um óculos novo maravilhoso que me deixa com cara de rica, podem me observar.
Mas, se o óculos a deixa com cara de alguma coisa, é sinal que não é. Sente-se um nada, um produtinho barato comprado no camelô da rodoviária.
Porque se sente assim? Será que é porque ele sabe?
Desde pequena odeia quando o garotinho sabe que ela "gosta dele". Só contava para a melhor amiga quando ela jurava por todos os santos que não contaria para ninguém. Nunca teve coragem de olhar para o garoto. Quando ouvia das amigas: - Ele está olhando para você; fugia o olhar, se escondia, mudava o caminho, e simplesmente ficava um pimentão, desconcertada. Queria que suas paixões retribuissem o sentimento, mas não queria que soubessem do seu. E ainda é assim, até hoje.
Esses dias ouviu de seu namorado: - Eu sei que você gosta de mim, e adoro isso.
Não se lembra se ele disse que retribuia, que gostava também, ou que iria sumir, só sabe que se sentiu porosa, como se ele pudesse ver tudo que havia dentro dela, e ela fosse quebrar a qualquer momento.
Sentada no vaso, resolve desistir da difícil tarefa, percebe que não adianta de nada seu super-óculos de rica. Se olha no espelho...algumas lágrimas correm.
- Eu gosto daquele idiota.
Fala isso num tom triste, mas não sente alívio.
- Eu gosto daquele homem maravilhoso, e talvez eu seja muito feliz com ele.
Sente um enorme alívio e um frio glacial na barriga. É a possibilidade de ser feliz.
A bexiga aperta, senta no vaso, o xixi sai junto com as lágrimas.
- Onde fica a bexiga?
Aperta um pouco a barriga, mas para porque isso atrapalha a saída do xixi, e não, não poderia atrapalhar essa tarefa tão sofrida.
Sente que seus observadores foram embora. Entra no quarto, deita na cama.
- Possibilidade de ser feliz...o que eu faço com isso?
Dorme mais um pouco, desistindo de jogo masoquista.
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Holly Golightly

Eu sempre esperei pelas férias...dias de sol, mar, alegria diária, e acho que nos relacionamentos era assim também, esperava pelo dia de sol, pelo príncipe que me salvaria da rotina e me daria dias felizes tipo propaganda da Doriana: Oh Happy Day!
Mas aí encontrei alguém maravilhoso e, no meio dessas férias de sol, aparecem chuvas, trovoadas, alguns novos dias de sol, tempestades, dias nublados... o que realmente eu queria?
Conviver é uma merda maravilhosa, onde você precisa aturar as chatices do outro, e todo mundo tem chatices, manias, e todo mundo fica de mau humor por besteira. Conviver é entender as regras do jogo, é não implicar quando o outro estiver emburrado, é aturar mesmo.
Mas, como eu já disse, conviver é uma merda maravilhosa, por que no meio de toda a chatice, você pode encontrar um colo no meio da noite quando acorda de um pesadelo, ou pode encontrar alguém que mesmo cheio de coisas para fazer faz questão de te fazer companhia no almoço, ou que te pergunte como você está você possa responder: mal.
Começo a aprender que pequenas coisas fazem a propaganda da Doriana, ... e eu que sempre esperei intensas e floridas declarações de amor... aprendo a vê-las nos pequenos gestos, e descubro que o amor é algo simples e confortável... que eu começo a conhecer. OBS: e que me dá muito medo!
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Elisaberthkirche

Água, muita.

lençol. de menos.

sono. demais.

olho inchado, boca seca, cabeça rodante.

porém.

sorriso radiante.

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quarta-feira, janeiro 11, 2006

Elisabethkirche


Aquele dia foi de muitos cabelos. Na boca inclusive. Divertidíssimo e de certa forma gratificante. Claro que sempre temos as nossas dores de cabeça em função dos nossos atos. Mas sabe que esse dia foi analgésico e tanto? Foi sim. Aliás, foi assim: fui lá pra mandar um textículo. E foward. Primeira resposta chegou achando que eu era louca. A segunda que deveria ter sido a primeira veio, na verdade, da própria boca. Cheia de desculpas ela se abriu pra dizer que respondeu. Mas respondeu só ali mesmo. Dalí, sozinhas, agarramos mãos mais e nos cruzamos lá na frente. Tava cheio. E cheio de caras pra fazer caretas, expressar a burrice que foi dizer "não" uma vez atrás, mostrar uma invejinha, ou simplesmente pensar "lá vai de novo..." hehe. Nem deu tempo de ver quem viu. Mas dalí pra frente quem vir vem atrás. E pode ser que tenhamos uma festa fera demais pra ser contada por aqui. Vamos deixar pra ouvir da boca de quem não foi o que se pensa e fala dessas viagens muito loucas nos pés, peitos, cabelos e chuveiros dela.
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Holly Golightly

Dia feliz, e estar feliz é algo realmente estranho hoje em dia. Mas tem um desejo enorme de celebrar tudo dentro de mim. Em dias assim acordo com vontade de mundo, e não tem nada que me segure, eu saio devorando...comendo, lendo, vendo, ouvindo, meus sentidos me enchem de prazer. Dia em que nada me aperta, e sinto um gostinho vermelho de ser eu, confortavelmente eu. Outra coisa estranha, porque ser eu muitas vezes é dolorido, uma prisão em um corpo estabanado que derruba coisas e pessoas quando mais precisa delas... mas isso é outra história, porque hoje a história é de um dia feliz.
E dia feliz é simples, porque acredito mesmo que a felicidade é simples, acredito que vem dessa coisa de comer o mundo, de se deliciar em ser gente e amar estar vivo. Dia ótimo para inaugurar este espaço!
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